Um dos tópicos mais levantados atualmente em relação ao tema da sustentabilidade é o crédito de carbono. A ideia proposta por essa ferramenta é viabilizar incentivos financeiros para favorecer a “descarbonização”.
No entanto, o mercado em que circulam os créditos de carbono envolve negociações amplas, que levam a diversos desdobramentos. Para começar, basta pensar que a grande ideia por trás disso é conseguir diminuir os impactos que causam mudanças climáticas no mundo. Mas vamos tentar entender um pouco melhor esse mercado agora.
1. O que são Créditos de Carbono
1.1 Como são gerados os Créditos de Carbono?
2. Como são comercializados?
2.1 Modo unilateral
2.2 Modo bilateral
É verdade que os créditos de carbono funcionam como moeda de troca, mas isso não significa que exista uma precificação do carbono.
O melhor é compreender esse sistema com uma espécie de instrumento de compensação para as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Cada unidade do crédito de carbono equivale a 1 tonelada de CO2.
Assim, os créditos de carbono são gerados quando a atividade de uma empresa apresenta uma emissão menor de gases poluentes, quando comparada com a atuação de outra empresa já estabelecida no mercado, ou seja, que atua na forma business as usual.
O conceito dos créditos de carbono surgiu após o Protocolo de Kyoto, em 1997, e tem como objetivo gerar uma diminuição dos GEE, que acabam causando diversos problemas ambientais e também estão ligados diretamente com as mudanças climáticas recentes.
As mais conhecidas formas de gerar os créditos de carbono são os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, conhecidos como MDL, da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima e o Verified Carbon Standard.
Para conseguir créditos, é preciso que seja feito o registro do projeto, levando em consideração os padrões de monitoramento de atividade.
Os tipos de projetos aceitos fazem partes de escopos diferentes. Isso significa que podem ser aceitos projetos voltados para as florestas, mas também aqueles voltados para a eficiência de processos. Outras possibilidades são a substituição de combustíveis, a gestão de resíduos e projeto de geração de energia a partir de fontes limpas renováveis.
Leia também: Entenda a relação entre gestão de resíduos e crédito de carbono.
O mercado de carbono é algo que está presente no mundo todo e é regulado por cada país segundo a sua própria legislação. No Brasil, a regulamentação é feita através do Decreto n°5.882.
A comercialização acontece quando um país possui créditos de carbono — por ter conseguido reduzir a emissão do poluente —, e tem interesse em vender os crédito a outro país que precisa reduzir a emissão, mas não conseguiu cumprir a sua meta.
Existem alguns métodos que podem ser adotados nesse processo:
Desenvolvimento de um projeto feito por um país em seu próprio território, com objetivo de reduzir emissões e gerar créditos que poderão ser comercializados posteriormente. O valor será estipulado por parte do país.
Desenvolvimento de projetos que serão feitos por um país no território de outro país, chamado de hospedeiro. O dióxido de carbono não emitido vai gerar créditos ao país que criou o projeto. Os valores são determinados pelo país industrializado que criou o projeto no país hospedeiro.
Para que haja a imposição de limites eficazes nesse setor, é preciso que existam políticas que atribuam preços relacionados às emissões.
Todo esse raciocínio envolve uma mudança de mentalidade, para isso é necessário que todos os agentes estejam em comum acordo no objetivo para enfrentar os desafios do planeta e, assim, reduzir os impactos no clima.
Agora você já sabe um pouco mais sobre o mercado de crédito de carbono, mas será que já consegue entender a relação com a gestão de resíduos que a empresa deve fazer? Aqui na iWASTES somos especialistas em soluções para a gestão de resíduos e temos autoridade para explicar a importância disso, inclusive quando relacionada ao mercado de créditos de carbono. Então, entre em contato conosco agora mesmo!