Com o aumento da consciência acerca das mudanças climáticas causadas pela interferência humana no meio ambiente, alguns países tomaram a iniciativa de fazer acordos com o intuito de reduzir o impacto ambiental. O crédito de carbono é um dos mecanismos que surgiram como resultado dessa iniciativa.
Com o passar do tempo, tem ficado cada vez mais claro que não se pode negligenciar problemas ambientais causados pela atuação das empresas. No entanto, o principal argumento não pode ser apenas melhorar a imagem no mercado.
Na verdade, a ideia é amadurecer a consciência sobre os impactos dos gases poluentes emitidos e buscar soluções para lidar com o cenário, que foi agravado e deu mais evidência ao tema por causa da crise sanitária decorrente da pandemia.
Aproveite esta oportunidade para entender o quanto antes o que é crédito de carbono, como funciona e como surgiu, principalmente no contexto brasileiro.
1. O que é Crédito de Carbono?
1.1 O contexto de surgimento do crédito de carbono
2. Como funciona o Mercado de Créditos de Carbono?
3. O Brasil no Mercado de Crédito de Carbono
Cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida gera um Crédito de Carbono. Esse crédito pode ser negociado em um mercado específico, o Mercado de Créditos de Carbono. A empresa que compra pode, assim, emitir CO2 sem correr risco de penalizações legais ao mesmo tempo em que investe em outra empresa ecologicamente sustentável (a que vende os créditos de carbono).
Existe também a geração de Crédito de Carbono a partir do reflorestamento, calculado a partir da estimativa de quantas toneladas de CO2 são absorvidas pela área reflorestada.
Essa ideia surgiu durante a ECO-92, evento de discussão sobre alterações climáticas ocorrido em 1992, no Rio de Janeiro. Foi adotada pelo Protocolo de Kyoto em 1995 (que entrou em vigor em 2005, em razão da resistência de países industrializados em aderir ao acordo).
Vale ressaltar que os países em desenvolvimento não assumiram o cumprimento das metas do acordo, sendo estas responsabilidades dos países já desenvolvidos. Em 2015, com o Acordo de Paris, foi determinado que todos os países, industrializados ou em industrialização, deveriam apresentar metas de redução de poluição.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é uma estrutura colaborativa que permite que países desenvolvidos que não atingem suas metas comprem Créditos de Carbono de países em desenvolvimento. As alternativas para atingir as metas são distintas, incluem também soluções tecnológicas que auxiliem na redução de emissão de carbono.
Outra possibilidade é a de que um país, cuja emissão seja abaixo de sua meta máxima, possa investir em países que precisam reduzir suas emissões, mas não conseguem por alguma razão.
Aproveite para entender a relação entre gestão de resíduos e crédito de carbono.
Segundo o Acordo de Paris, o Brasil precisa reduzir 43% do desmatamento até 2030 e recuperar 12 mil hectares de florestas.
Especialistas afirmam que, pela grande quantidade de florestas e variedade de geração de energias, o país tem grande potencial na modalidade. Para a economia brasileira, na prática, a prestação de serviços ambientais para o mundo torna-se mais uma commodity.
Embora o Governo Federal jamais tenha incluído as florestas brasileiras nos acordos climáticos internacionais, há outras possibilidades para as empresas:
Entendemos então que rentabilidade não existe sem a sustentabilidade. Por isso, as iniciativas de diminuição de poluição, como a gestão de resíduos, são determinantes para a prosperidade de qualquer empresa no mercado.
Leia também: Por que sua empresa precisa implementar a gestão de resíduos?
O mecanismo do crédito de carbono veio para impulsionar esse movimento. Acesse nossa página para entender melhor sobre este e outros assuntos, entre em contato conosco para tirar qualquer dúvida, temos profissionais especialistas para te ajudar.