Os resíduos químicos, gerados pelos processos industriais, têm potencial altamente nocivo para o meio ambiente, por isso possuem legislação específica para coordenar o manejo.
A desatenção aos padrões e boas práticas, pode gerar sanções administrativas e um grande impacto econômico para empresa.
Por exemplo, o sulfeto de Alumínio, proveniente da indústria do alumínio, é altamente tóxico. Assim como todo resíduo químico, deve ser armazenado em local adequado antes de ser encaminhado para o tratamento correto.
Esse tema é sensível, por essa razão, criamos um conteúdo exclusivo de como fazer a gestão correta de resíduos químicos tendo em mente a legislação e as boas práticas. Confira.
1. O que são resíduos químicos?
2. Quais medidas devem ser tomadas na hora do armazenamento?
2.1 Líquidos
2.2 Sólidos
3. Como é feito o descarte correto de resíduos químicos?
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina o PGRS, os resíduos químicos são materiais provenientes de atividade humana.
Por vezes, algumas indústrias enfrentam limitações que tornam inviável o descarte na rede de esgoto, ou o tratamento é inviável de modo técnico e econômico.
O fato é que esses resíduos que oferecem algum tipo de risco ao meio ambiente e à saúde humana, portanto, devem ser descartados em local adequado para a descontaminação e retorno seguro ao ambiente.
De acordo com a ANVISA, são classificados da seguinte maneira:
Os resíduos químicos devem ser acondicionados de maneira apropriada e compatível com a sua natureza. Eles podem ser divididos em três grupos para compreender as especificidades.
São armazenados, preferencialmente, em sua embalagem de origem. Afinal, elas possuem as especificações exatas para comportar o material.
Caso não seja possível, utiliza-se um plástico resistente, com vedação total na rosca, além da devida etiqueta de identificação.
Devem ser acondicionados em caixas de material rígido, de modo que não cedam caso sofram algum tipo de deformação. Assim como a categoria anterior, etiquetado e com lacres de segurança.
Já os resíduos hospitalares são completamente separados, uma vez que possuem componentes nocivos à saúde pública. Portanto, seguem regras específicas para cada caso.
Após os resíduos químicos serem armazenados da maneira correta, é preciso acionar a empresa responsável pelo seu manejo dali em diante. Ao terceirizar essa responsabilidade, as empresas podem focar na sua atividade principal e deixar o descarte com quem entende do assunto.
No entanto, é preciso acompanhamento do processo. Busque uma empresa certificada, capaz de emitir documentos e fornecer informações sobre todos os processos adotados no descarte.
É fundamental para compreender se as regras específicas estão sendo seguidas. O descarte incorreto gera multas que podem comprometer todo o planejamento da empresa, colocando em risco a operação.
Mesmo pequenas infrações podem ser punidas rigorosamente, uma vez que esse descarte apresenta baixa biodegradabilidade e envolve riscos ambientais e sociais.
A legislação fornece guias sobre o descarte, em linhas gerais. Mas, tudo deve ser analisado caso a caso para compreender as especificidades.
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